Aprendendo a Vida Inteira: Lifelong Learning
A humanidade sempre passou por enormes mudanças desde o desenvolvimento do homo sapiens, o que por si só já foi uma grande evolução. Ainda na idade da pedra os caçadores coletores deveriam se ajustar a cada novo local a ser explorado e mudar sempre que preciso para garantir a sobrevivência do seu bando. Por volta de 13 mil anos A.C., com o desenvolvimento das técnicas de irrigação e de plantio, o homem teve que se adaptar a viver num lugar fixo, obtendo da agricultura o necessário para garantir sua vida e de sua família.
A partir do século XVI, quantas transformações ocorreram com as descobertas marítimas, tanto para os invasores como para os invadidos: a visão de novos continentes e convivência com novas civilizações. Nada seria como antes com os grandes impérios europeus dominando a maior parte do resto do mundo. E várias novidades influenciaram o dia a dia com a ascensão do capitalismo.
O palco estava preparado para a ocorrência da 1ª. Revolução Industrial (século XVIII) baseada no desenvolvimento da máquina a vapor e início da produção massiva. Os seres humanos, até então concentrados no campo, tiveram que modificar sua forma de viver e se deslocar para as cidades, trabalhar em fábricas e escritórios. A descoberta da eletricidade, característica da 2ª. Revolução Industrial (século XIX), trouxe progressos sem os quais não conseguiríamos viver mais hoje.
A ciência se desenvolveu de forma inédita e trouxe invenções que afetavam o modo de vida dos cidadãos: desde a locomotiva a vapor, a carros, aviões, bombas atômicas e várias outras, para o bem e para o mal. Tudo significava uma reviravolta com relação ao status quo anterior e novas adaptações eram necessárias.
Com a inserção do computador em meados do século XX, novas alterações vieram e a era da informação se iniciou com a 3ª. Revolução Industrial. O século XXI já chegou com as consequências da 4ª. Revolução Industrial, suas inovações digitais e transformações exponenciais.
Se atente a quanta modificação o ser humano vivenciou desde o início dos tempos. Veja a longa lista de eventos pelos quais a humanidade passou desde a pré-história. Observe ser uma falácia afirmarmos não haver mudanças em outros tempos. Mas, por que se imagina termos hoje mais transformações do que anteriormente? A grande diferença é a velocidade. Antes uma geração podia passar seus conhecimentos para a próxima, a qual agregava algumas novidades e transmitia esse conjunto de conhecimentos à próxima geração. Uma pessoa podia estudar na sua juventude e aplicar o que estudou o resto de sua vida profissional. Não mais!
Segundo o Fórum Econômico Mundial, 50% do conteúdo adquirido no 1º ano de um curso regular em uma universidade torna-se obsoleto no 4º ano. A lógica tradicional de ensino na qual a pessoa se considerava “formada” após a conclusão de um curso universitário acabou. O indivíduo não pode mais parar de estudar e aprender. Hoje, qualquer um que deixar de se atualizar, mesmo sendo um profissional de ponta, logo ficará ultrapassado. A educação continuada não é uma opção; é uma necessidade. Nunca é cedo ou tarde demais para aprender.
O novo conceito cuja aplicação se torna imprescindível é o LifeLong Learning: não existe mais a figura de quem aprendeu, só existe a figura de quem está aprendendo e isso deve ocorrer a vida inteira. Temos que abrir nossa mente para a curiosidade, a criatividade, a aceitação do novo, o desenvolvimento contínuo. Estar aberto às mudanças já é o obvio, o importante é estar aberto ao aprendizado e nunca parar de aprender.
Fique atento porque informação não é conhecimento. Segundo o Google, atualmente a cada 2 dias criamos tanta informação no mundo quanto a que foi criada do início da humanidade até 2003. Aprender implica em entender os conceitos e ter habilidade prática de aplica-los.
Como disse Albert Einstein: “Assim que você para de aprender, você começa a morrer”.
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