O que você está esperando para desenvolver sua liderança?
O mundo tem exigido de nós cada vez mais habilidades para lidar com sua agilidade exponencial, complexidade e interconexão crescentes. Fala-se em capacidades técnicas, necessidade de inovação e adaptabilidade. Mas, há uma competência que sempre foi muito demandada e continua sendo neste novo contexto: a liderança.
Mesmo com novas tecnologias e filosofias de trabalho, as pessoas são componentes fundamentais para a geração de valor às empresas e quando se fala em equipe, fala-se de gente e, portanto, da necessidade de liderança apropriada para realização das entregas necessárias. Trata-se da disposição para dirigir, assumir o comando e oferecer orientação de forma a obter a energia adequada ao trabalho a ser realizado. No final das contas, liderar é a capacidade de conduzir um grupo de indivíduos, transformando-os em uma equipe que gera resultados. Liderar é influenciar pessoas.
Existem vários tipos de liderança, inclusive as negativas que ocorrem quando o líder não acredita na equipe, quando não ajuda a construir competências, quando não delega, quando não aceita o erro não intencional. Por outro lado, a liderança positiva é inspiradora.
Muito se discute se o líder bom já nasce feito; exemplos como Martin Luther King, Barack Obama, Gandhi, Luiza Trajano ou Steve Jobs, parecem dizer “sim” à questão. Mas, será que qualquer ser humano não pode desenvolver novas habilidades quando realmente quer? A neurociência nos explica a necessidade de fazer coisas inéditas para estabelecer outras conexões cerebrais, para manter viva a nossa capacidade de aprender. Assim como outras competências, a liderança também pode ser aprendida desde que se trabalhe dois fatores fundamentais como pré-requisito a esse desenvolvimento: autoconhecimento e inteligência emocional.
Liderar é baseado em sabermos lidar com pessoas: suas crenças, comportamentos, valores, defeitos e virtudes. Se não entendemos a nós mesmos como poderemos compreender os outros? O autoconhecimento ajuda no processo, explicando inclusive afinidades e antipatias, julgamentos e avaliações. Quanto mais se conhecer, melhor líder um indivíduo poderá ser, entendendo sua equipe e sendo mais imparcial.
A inteligência emocional é primordial em todos os tipos de relacionamento humano, imagine numa relação com liderados! Trata-se de compreender e gerenciar as próprias emoções e aprender a lidar com as emoções e sentimentos de outras pessoas. Controlar impulsos, ser empático e manter-se em bom estado de espírito são algumas das características da inteligência emocional que ajudam exercer liderança positiva.
Alguns temas devem ser focados para quem deseja desenvolver liderança:
- Saber lidar com a diversidade: As melhores equipes têm participantes diferentes (sexo, raça, gênero, idade, formação, classe social, conhecimento) que se complementam na solução dos problemas e construção das entregas.
- Saber delegar: Controle no gerenciamento de indivíduos é conceito ultrapassado, a tônica hoje é dar autonomia, empoderar pessoas, desenvolver competências. As pessoas se motivam quando têm liberdade para executar tarefas da melhor forma possível. Além disso, o melhor líder é aquele que forma seu(s) substituto(s), sem medo de perder algo, se preparando ele mesmo para novos desafios.
- Saber se comunicar e ter escuta ativa: Ter domínio da fala, escrita e expressão corporal, leitura e observação. Não basta saber se expressar, é preciso ser capaz de ouvir e interpretar o que os outros têm a dizer. Também é fundamental compartilhar informações.
- Fomentar a colaboração: Incentivar a troca de informações na equipe, dar valor à ajuda, não alimentar a competição exacerbada, eliminar feudos, não ser uma ilha, construir pontes.
- Transformar e mudar: o líder jamais pode ser avesso a mudanças, pois está no seu papel desafiar o estabelecido, identificar oportunidades, tornar os desafios significativos, assumir riscos e aprender com os erros.
- Engajar pessoas: Definir objetivos claros, fornecer feedback constante, oferecer recompensas, dar reconhecimento.
- Considerar o como e o porquê se entrega: Entender o propósito de cada um e alinhar com o propósito da organização. Ter um propósito para trabalhar muda a maneira como o trabalho é significado, colaboradores se sentem mais motivados e engajados em trabalhar em empresas que têm propósitos inspiradores. Líderes com propósito entusiasmam as equipes. Não trair seu propósito implica em ter coerência entre discurso e ação.
Para finalizar, gostaria de comentar a falácia sobre “lideranças que consideram seres humanos não entregam resultados”. Em primeiro lugar, ser bom líder não necessariamente quer dizer “ser bonzinho”, há situações que requerem pulso forte, mas isto não implica em abrir mão do respeito a todos os envolvidos. Além disso, segundo pesquisa Green Peak e Universidade Cornell, 2019 publicada na revista “Você S.A” edição agosto/2019, os executivos capazes de construir boas relações com e entre times entregam melhores resultados financeiros.
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